Volkswagen admite que 11 milhões de carros têm software que frauda testes
Executivo diz que a montadora alemã foi desonesta nos testes de emissões poluentes
AFP
A Volkswagen admitiu nesta terça-feira (22) que o dispositivo para fraudar os resultados dos controles de dados de emissões poluentes foi instalado em 11 milhões de veículos em todo o mundo, em várias marcas de seus automóveis.
A montadora alemã, cuja ação operava em queda de mais de 20% na Bolsa de Frankfurt, anunciou ainda que reservou 6,5 bilhões de euros no terceiro trimestre para enfrentar as potenciais consequências do escândalo, revelado na semana passada nos Estados Unidos.
'Estragamos tudo', diz diretor da Volkswagen nos EUA
O diretor-executivo da Volkswagen nos Estados Unidos, Michael Horn, admitiu que a montadora alemã foi desonesta nos testes de emissões poluentes.
"Nossa companhia foi desonesta com a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) e com o comitê de Recursos do Ar da Califórnia, com todos vocês. Estragamos tudo", disse Horn em um evento em Nova York na noite de segunda-feira (21).
Horn prometeu "consertar as coisas com o governo, com o público, com nossos clientes, nossos empregados e também, mais importante, com nossos distribuidores", disse Horn.
A Volkswagen, líder mundial em vendas, revelou que 11 milhões de veículos a diesel estão equipados com dispositivos que podem enganar os testes de emissões poluentes.
A empresa anunciou a suspensão da comercialização nos Estados Unidos dos carros a diesel de quatro cilindros das marcas VW e Audi, que representavam 23% de suas vendas neste mercado.
O escândalo se tornou público na sexta-feira, quando as agências de regulação americanas ordenaram que a empresa corrigisse o problema e anunciaram uma investigação.
O Departamento de Justiça americano iniciou uma investigação penal, segundo a imprensa, enquanto outros países pediram o início de investigações, e a Coreia do Sul convocou diretores da VW para esclarecimentos.
A montadora suspendeu as vendas de todos os seus veículos a diesel nos Estados Unidos, o que pode lhe custar US$ 18 bilhões.
A montadora alemã, cuja ação operava em queda de mais de 20% na Bolsa de Frankfurt, anunciou ainda que reservou 6,5 bilhões de euros no terceiro trimestre para enfrentar as potenciais consequências do escândalo, revelado na semana passada nos Estados Unidos.
'Estragamos tudo', diz diretor da Volkswagen nos EUA
O diretor-executivo da Volkswagen nos Estados Unidos, Michael Horn, admitiu que a montadora alemã foi desonesta nos testes de emissões poluentes.
"Nossa companhia foi desonesta com a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) e com o comitê de Recursos do Ar da Califórnia, com todos vocês. Estragamos tudo", disse Horn em um evento em Nova York na noite de segunda-feira (21).
Horn prometeu "consertar as coisas com o governo, com o público, com nossos clientes, nossos empregados e também, mais importante, com nossos distribuidores", disse Horn.
A Volkswagen, líder mundial em vendas, revelou que 11 milhões de veículos a diesel estão equipados com dispositivos que podem enganar os testes de emissões poluentes.
A empresa anunciou a suspensão da comercialização nos Estados Unidos dos carros a diesel de quatro cilindros das marcas VW e Audi, que representavam 23% de suas vendas neste mercado.
O escândalo se tornou público na sexta-feira, quando as agências de regulação americanas ordenaram que a empresa corrigisse o problema e anunciaram uma investigação.
O Departamento de Justiça americano iniciou uma investigação penal, segundo a imprensa, enquanto outros países pediram o início de investigações, e a Coreia do Sul convocou diretores da VW para esclarecimentos.
A montadora suspendeu as vendas de todos os seus veículos a diesel nos Estados Unidos, o que pode lhe custar US$ 18 bilhões.
Fonte: Istoe
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